Ensaios de Geografia
Essays of Geography | POSGEO-UFF
AO CITAR ESTE TRABALHO, UTILIZAR A SEGUINTE REFERÊNCIA:
CAMPOS, Camila da Silva. Uso e cobertura da terra na microrregião de Jacobina (BA), centro-norte baiano: 1985 e 2022. Ensaios de
Geografia. Niterói, vol. 12, nº 25, e122512, 2025.
Submissão em: 20/12/2024. Aceito em: 28/04/2025.
ISSN: 2316-8544
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1
SEÇÃO ARTIGOS
Uso e cobertura da terra na microrregião de Jacobina (BA), centro-norte baiano:
1985 e 2022
Land use and land cover in the Jacobina Microregion (BA), north-central Bahia:
1985 and 2022
Uso y cobertura de la tierra en la microrregión de Jacobina (BA), centro-norte de
Bahía:
1985 y 2022
DOI: https://doi.org/10.22409/eg.v12i25.65933
Camila da Silva Campos
1
Universidade do Estado da Bahia (UNEB),
Bahia, Brasil
e-mail: camilacamposgeo@gmail.com
Resumo
A microrregião de Jacobina tem sido palco de um intenso processo de ocupação e uso da terra, e as alterações em
suas áreas vegetativas, parte do Bioma Caatinga, demandam monitoramento contínuo devido ao seu caráter
endêmico. O presente artigo tem como objetivo analisar a dinâmica de uso e cobertura nessa microrregião entre
os anos de 1985 e 2022. Para tanto, o trabalho foi dividido em duas etapas: a revisão bibliográfica e a análise
espacial dos mapeamentos de uso e cobertura da terra para os anos de 1985 e 2022, obtidos por meio do Google
Earth Engine. Os resultados indicam um aumento significativo das áreas de pastagem, ocupando cerca de 6.535,59
km², 34,73% da microrregião. Houve tendência geral de diminuição das classes “Formação Florestal” e “Formação
Savânica”, que juntas somam uma perda de 13,3% de área florestal, de 1985 a 2022. A precisão dos dados do
MapBiomas mostrou-se adequada para o ambiente de Caatinga, com acurácia global de 94% (±2,45%) e altos
índices para as classes “Floresta” e “Savana” (98% de acurácia do produtor e 97% do usuário), o que reforça a
confiabilidade da estimativa da perda da vegetação nativa. Conclui-se que, para aplicar as leis ambientais em áreas
de fragilidade, é preciso estabelecer áreas de proteção ambiental, estratégias de combate à desertificação e práticas
adequadas de uso e manejo do solo.
Palavras-chave
Caatinga; Planejamento; Problemas Ambientais; Geoprocessamento.
1
Mestra em Estudos Territoriais pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Territoriais (PROET) da
Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Departamento de Ciências Exatas e da Terra, Campus I Salvador.
Graduada em Licenciatura em Geografia pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Departamento de
Ciências Humanas, Campus IV Jacobina.
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CAMPOS, Camila da Silva. Uso e cobertura da terra na microrregião de Jacobina (BA), centro-norte baiano: 1985 e 2022. Ensaios de
Geografia. Niterói, vol. 12, nº 25, e122512, 2025.
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Abstract
The Jacobina micro-region has been the focus of an intense process of occupation and land use, and the changes
in its vegetated areas, part of the Caatinga Biome, require continuous monitoring due to their endemic nature. The
aim of this study is to analyze the dynamics of land use and land cover in this micro-region between 1985 and
2022. To this end, the work was divided into two stages: a literature review and a spatial analysis of land use and
cover mapping for the years 1985 and 2022, obtained using Google Earth Engine. The results indicate a significant
increase in pasture areas, occupying around 6,535.59 km², 34.73% of the micro-region. There was a general
downward trend in the “Forest Formation” and “Savannah Formation” classes, which together accounted for a loss
of 13.3% of forest area between 1985 and 2022. The accuracy of the MapBiomas data proved to be adequate for
the Caatinga environment, with overall accuracy of 94% (±2.45%) and high rates for the “Forest” and “Savannah”
classes (98% accuracy for the producer and 97% for the user), which reinforces the reliability of the estimate of
the loss of native vegetation. The conclusion is that in order to apply environmental laws in fragile areas, it is
necessary to establish environmental protection areas, strategies to combat desertification and appropriate land use
and management practices.
Keywords
Caatinga; Planning; Environmental Issues; Geoprocessing.
Resumen
La microrregión Jacobina ha sido escenario de un intenso proceso de ocupación y uso del suelo, y los cambios en
sus áreas vegetadas, parte del Bioma Caatinga, requieren un seguimiento continuo debido a su carácter endémico.
El objetivo de este artículo es analizar la dinámica del uso y cobertura del suelo en esta microrregión entre 1985 y
2022. Para ello, el trabajo se dividió en dos etapas: una revisión bibliográfica y un análisis espacial de los mapas
de uso y cobertura del suelo para los años 1985 y 2022, obtenidos utilizando Google Earth Engine. Los resultados
indican un aumento significativo de las superficies de pastos, que ocupan alrededor de 6.535,59 km², el 34,73%
de la microrregión. Se observa una tendencia general a la baja en las clases “Formación forestal” y “Formación de
sabana”, que en conjunto suponen una pérdida del 13,3% de la superficie forestal entre 1985 y 2022. La precisión
de los datos de MapBiomas demostró ser adecuada para el entorno de Caatinga, con una precisión global del 94%
(±2,45%) y altos índices para las clases “Floresta” y “Sabana” (98% de precisión para el productor y 97% para el
usuario), lo que refuerza la fiabilidad de la estimación de la pérdida de vegetación autóctona. La conclusión es
que, para aplicar la legislación ambiental en zonas frágiles, es necesario establecer zonas de protección ambiental,
estrategias de lucha contra la desertificación y prácticas adecuadas de uso y manejo del suelo.
Palabras clave
Caatinga; Planificación; Problemas Ambientales; Geoprocesamiento.
Introdução
O mapeamento das formas de uso e cobertura da terra permite alcançar dados relevantes
para a análise ambiental. Esse levantamento evidencia as atividades humanas que exercem
pressões e geram impactos, além de indicar possíveis alterações no ambiente (Oliveira Júnior,
2020). As informações e dados sobre esses fatores indicam a extensão geográfica dos diferentes
tipos de uso.
A partir do uso de técnicas de geoprocessamento, são realizadas atividades de
observação das alterações na paisagem, classificação e interpretação dos padrões de uso e
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cobertura da terra. O produto dessas atividades é a geração de mapas que possibilita a análise
espacial. Esse conjunto de informações espaciais é fundamental para fornecer subsídios para
diversos tipos de planejamento e gestão, como no caso da identificação de indicadores
ambientais e da determinação da capacidade de equilíbrio ecológico (IBGE, 2013), sendo
apenas um exemplo de suas aplicações. Esses dados também podem contribuir para o
planejamento urbano e o ordenamento territorial.
Portanto, o monitoramento do uso e cobertura da terra é um processo pertinente não
apenas para o acompanhamento de alterações, mas também como uma ação eficaz na
formulação de diagnósticos e prognósticos ambientais. Segundo Christofoletti (1999), três
critérios são fundamentais para a condução de estudos sobre dinâmicas ambientais: a análise de
fatores temporais, a avaliação de elementos espaciais e a investigação das condições atuais do
sistema ambiental.
Para uma análise mais integrada e holística do uso e cobertura da terra, é necessário
considerar todos os componentes dos sistemas a partir da visão geossistêmica, com o objetivo
de compreender a sua estrutura e funcionamento, uma vez que as ações humanas modificam
continuamente o ambiente. De acordo com Christofoletti (1980, p. 10), a partir da visão
geossistêmica, compreende-se que:
O sistema antrópico, representado pela ação humana, é o fator responsável por
mudanças na distribuição da matéria e energia dentro dos sistemas, e modifica o
equilíbrio dos mesmos. Consciente ou inadvertidamente, o homem produz
modificações sensíveis nos processos e nas formas, através de influências destruidoras
ou controladoras sobre os sistemas em sequência (Christofoletti, 1980, p. 10).
O uso da terra é dinâmico, sujeito a alterações recorrentes ao longo dos anos que
envolvem as dinâmicas socioeconômicas, em face das transformações da sociedade, como a
mudança nas formas de produção e o crescimento demográfico (Almeida et al., 2023). Logo,
para monitorar essas mudanças e compreender o sistema em questão, é essencial ter acesso aos
estudos ambientais realizados na área de estudos. Essas análises permitem rastrear a progressão
dessas mudanças em áreas extensas. Dessa maneira, para avaliar a situação ambiental, foram
analisados estudos ambientais dos municípios da microrregião de Jacobina a fim de
compreender a dinâmica de uso da terra e as suas possíveis correlações.
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O MapBiomas é uma iniciativa do Observatório do Clima que fornece uma série
histórica anual do uso e cobertura da terra no Brasil, utilizando classificadores automatizados e
processamento em nuvem gerados a partir do Google Earth Engine. O projeto visa combater as
mudanças climáticas, promover a conservação e o manejo sustentável dos recursos naturais,
além de disponibilizar informações sobre as transformações territoriais de maneira acessível.
Ainda permite o monitoramento de florestas, áreas agrícolas, urbanas, de pastagem e de
mineração e o acompanhamento da evolução do desmatamento, queimadas e regeneração
natural da vegetação (MapBiomas, 2021).
A microrregião de Jacobina destaca-se por sua diversidade ambiental e pelo
desenvolvimento de atividades econômicas, como agropecuária, mineração e turismo. Diante
disso, é fundamental avaliar o impacto das ações antrópicas ao longo do tempo, especialmente
em uma área rica em recursos naturais.
A determinação da microrregião como área de estudo foi fundamentada no princípio de
que ela é uma divisão regional adotada no Brasil que consiste no agrupamento de características
que se interrelacionam sobre a população, a produção e a sociedade, com maior
correspondência às bases física, demográfica e econômica de cada parcela do espaço nacional.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 1990), para
chegar a essa conclusão, foram adotados alguns parâmetros para definição, classificação e
agrupamento das microrregiões. Esses critérios foram estabelecidos por meio da ordem de
importância a partir da “denominação tradicional”, ou seja, um município mais antigo e
influente, a “hierarquia urbana” determinada pelo centro urbano regional/local e o “aporte
populacional”.
Em 05 de junho de 1990, o IBGE publicou a resolução PR 11/90, modificando os
códigos geográficos de mesorregião e microrregião até então vigentes no Quadro III da
Resolução PR-51/89. Ou seja, essa resolução alterou e atualizou os códigos geográficos e a
divisão territorial. Logo, com essa atualização, o IBGE conceituou as microrregiões da seguinte
maneira:
As microrregiões foram definidas como partes das mesorregiões que apresentam
especificidades quanto à organização do espaço. Essas especificidades não significam
uniformidade de atributos nem conferem às microrregiões autossuficiência e
tampouco o caráter de serem únicas devido à sua articulação a espaços maiores, quer
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à mesorregião, à Unidade da Federação, quer à totalidade nacional. Essas
especificidades referem-se à estrutura de produção agropecuária industrial,
extrativismo mineral ou pesca. Essas estruturas de produção diferenciadas podem
resultar da presença de elementos do quadro natural ou de relações sociais e
econômicas particulares (IBGE, 1990, p. 8).
Essa divisão regional tem sido essencial para a elaboração de estatísticas que
permitissem uma análise mais precisa e aprofundada da realidade brasileira. Além disso, esse
aparelhamento tem sido utilizado como uma ferramenta de planejamento e para análises
reflexivas acerca da organização do território e da produção do espaço brasileiro, identificação
de especificidades locais e elaboração de políticas públicas adequadas às necessidades de cada
região (Contel, 2014).
Portanto, este artigo tem como objetivo analisar a dinâmica de uso e cobertura da
microrregião de Jacobina através dos dados temáticos do MapBiomas dos anos de 1985 e 2022.
Para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica de estudos ambientais anteriores e uma análise
espacial do uso e cobertura da terra obtidos da plataforma do MapBiomas nos últimos 37 anos.
A análise destes dados junto ao aporte teórico permitiu identificar problemas ambientais
relacionados às mudanças na distribuição do uso da terra ao longo do tempo. Assim, os
resultados deste estudo servem como subsídio para o planejamento ambiental e territorial da
microrregião. Logo, os resultados auxiliam na compreensão dos aspectos ambientais e
identificação e mitigação dos seus impactos.
Materiais e métodos
Este trabalho foi estruturado em duas etapas. A primeira etapa, destinada à revisão
bibliográfica, consiste numa análise e revisão de estudos realizados nos municípios da
microrregião de Jacobina, focando na sua situação ambiental. Essa revisão, que serve como
referência, baseia-se em estudos com variáveis ambientais relevantes para identificar a situação
dos municípios que compõem a microrregião de Jacobina.
Foram compilados estudos ambientais relacionados aos municípios da microrregião, por
meio de buscas no Portal de Periódicos da CAPES e nas plataformas Web of Science, SciELO
e Google Acadêmico. Selecionaram-se os trabalhos com maior relevância e atualizados para
análise. Essa etapa de levantamento oferece uma compreensão holística da situação ambiental
na microrregião estudada.
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CAMPOS, Camila da Silva. Uso e cobertura da terra na microrregião de Jacobina (BA), centro-norte baiano: 1985 e 2022. Ensaios de
Geografia. Niterói, vol. 12, nº 25, e122512, 2025.
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A segunda etapa consistiu na aquisição dos dados matriciais correspondentes ao uso e
de cobertura da terra da microrregião de Jacobina por meio da plataforma MapBiomas no
formato raster, com resolução espacial de 30 metros e escala de análise de 1:1.100.000,
adequada para a representação da microrregião de Jacobina (18.819,41 km²) e apropriada para
o monitoramento ambiental e análises de mudanças no uso da terra em nível de microrregiões
para os anos 1985 e 2022. O recorte temporal foi estabelecido considerando o ano mais antigo
disponível na base de dados do MapBiomas e o ano mais recente para análise da expansão das
atividades antrópicas, em função de eventos específicos como as atividades agropecuárias e a
mineração, que geram influência significativa na dinâmica de uso e cobertura da terra na
microrregião de Jacobina.
As classes propostas pelo MapBiomas foram: “Formação Florestal”, “Formação
Savânica”, “Formação Campestre”, “Pastagem”, “Mosaico de Agricultura e Pastagem”, “Área
Urbanizada”, “Outras Áreas não Vegetadas”, “Afloramento Rochoso”, “Mineração”, “Corpo
D’água”, “Outras Lavouras Temporárias”, “Café e Outras Lavouras Perenes”. As “Áreas
Antrópicas Não Agrícolas” incluem áreas urbanizadas, áreas de mineração e outras coberturas
não agrícolas. As “Áreas Antrópicas Agrícolas” são usadas para a produção de alimentos e
matérias-primas, subdivididas em cinco subclasses: “Lavouras Temporárias”, “Lavouras
Permanentes”, “Pastagens”, “Silvicultura e Uso não identificado”. As “Áreas de Vegetação
Natural” são divididas em florestais (porte arbóreo) e campestres (porte arbustivo e herbáceo).
A classe “Água” é dividida em continentais e costeiras. As “Outras Áreas” incluem áreas
descobertas e categorias não classificadas.
Os dados espaciais foram obtidos na plataforma Google Earth Engine por meio de
toolkits integrados. Foram selecionadas a coleção 8.0 do projeto MapBiomas e os anos de 1985
e 2022 do mapeamento. Inicialmente, o código foi executado com o comando Run”,
permitindo a seleção da área de interesse (estado, bioma, município ou outra geometria), da
coleção de dados, do recorte espacial e da variável analisada. Em seguida, definiram-se os anos
de referência, e os resultados foram exportados para o Google Drive, incluindo mapas e
estatísticas de área.
Os arquivos foram baixados no formato GeoTIFF, junto aos códigos referentes à classe
de uso com legenda e paleta de cores, disponíveis no site para aplicação do estilo e
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categorização do mapa no software QGIS, versão 3.32.22. Para calcular a área de raster/pixel
em km², utilizou-se a ferramenta r.report, por meio do plugin GRASS 8.3.0.
A validação da acurácia do mapeamento de uso e cobertura da terra foi realizada no
QGIS, utilizando o plugin AcATaMa (versão 24.12c). A amostragem seguiu o método aleatório
estratificado, com um mínimo de 30 amostras por estrato e distância nima de 30 metros entre
os pontos. Foram analisadas 390 amostras, considerando um erro padrão global estimado de
0,0500. A validação foi restrita ao mapa de 2022, devido à indisponibilidade de dados de
referência para o teste de acurácia para o ano de 1985.
A comparação com o mapeamento do MapBiomas e observação da correspondência dos
pontos à realidade foram realizadas com imagens de satélite do Google, acessadas via
complemento QuickMapServices (versão 0.21.1). O resultado final consistiu em uma matriz de
confusão contendo a acurácia global e a precisão do usuário para cada classe analisada.
Os valores de acurácia global correspondem à proporção de acertos em relação ao total
de amostras avaliadas. A acurácia do produtor mede o quanto a classificação conseguiu
representar corretamente os dados reais de cada classe e a acurácia do usuário verifica a
confiabilidade da classe atribuída, ou seja, a chance de refletir corretamente a realidade
observada. Por sua vez, o índice “Kappa” avalia o grau de concordância entre a classificação
realizada e os dados de referência, considerando os acertos ocorridos ao acaso (Almeida et al.,
2014). Essas métricas permitem avaliar a confiabilidade da classificação das classes de uso e
cobertura da terra.
Localização da área de estudo
A microrregião de Jacobina, localizada no estado da Bahia (BA), é composta por 16
municípios, sendo eles Caém, Caldeirão Grande, Capim Grosso, Jacobina, Miguel Calmon,
Mirangaba, Morro do Chapéu, Ourolândia, Piritiba, Ponto Novo, Quixabeira, Saúde, São José
do Jacuípe, Serrolândia, Várzea do Poço e Várzea Nova (IBGE, 1990; Figura 1), com área total
de 18.801 km² (IBGE, 2022). A economia da microrregião é baseada na agropecuária,
exploração mineral, comércio, indústria e prestação de serviços (Coury et al., 2018; Lobão et
al., 2007; Reis, 2010).
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Figura 1 Localização da microrregião de Jacobina BA
Fonte: Elaborado pela autora (2023).
A microrregião está localizada no “Polígono das Secas”, uma área caracterizada por seu
baixo índice pluviométrico. Este fator resulta em escassez hídrica e prolongados períodos de
seca. O clima da microrregião de Jacobina varia entre semiárido e seco subúmido, tropical de
altitude e subtropical de inverno seco. As altitudes variam entre 300 m e 1.000 m (Silva et al,
2023; Sampaio et al., 2001; Vieira et al., 2005). A hidrografia é caracterizada por rios de
natureza intermitente e perene, que fazem parte das bacias hidrográficas do Rio Itapicuru, Rio
Salitre e do Rio Jacuípe. Os tipos de solo variam entre Latossolos, Planossolos, Neossolos,
Argissolos, Luvissolos, Cambissolos, Alissolos, Nitossolos e solos Brunos não Cálcicos (Vieira
et al., 2005).
A microrregião é caracterizada pela vegetação de caatinga-floresta estacional, florestas
estacionais, decíduas e semideciduais, campo rupestre, caatinga arbórea e arbustiva, caatinga
arbórea aberta ou densa e caatinga hipoxerófila. também refúgios ecológicos montanos e
áreas de tensão ecológica (transicionais). Além disso, coexiste o cerrado arbóreo aberto e os
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contatos entre cerrado-floresta ombrófila e cerrado-floresta estacional (Silva; Campelo, 2020;
Sampaio et al., 2001; Vieira et al., 2005).
Mapeamento do uso e cobertura da terra da microrregião de Jacobina Bahia
Conforme o IBGE (2013), a Cobertura da Terra é classificada em áreas naturais e
construídas. As áreas de uso econômico são reconhecidas como exemplos de Uso da Terra.
O mapeamento realizado pelo MapBiomas segue essas categorias conforme descrito no
manual técnico de Uso da Terra do IBGE (MapBiomas, 2023). A classificação proposta pelo
MapBiomas demonstra eficácia na avaliação de classes de uso e cobertura da terra. A acurácia
geral é comprovada, apresentando bons percentuais mesmo em áreas de escala municipal,
conforme os estudos de Freitas, Cavalcanti e Braz (2023).
Conforme é apresentado na Figura 2, a Acurácia do Produtor apresentou valores
elevados para a maioria das classes, com destaque para Mineração (100%), Outras Lavouras
Temporárias (100%) e Mosaico de Usos (100%). Contudo, classes como Outras Áreas não
Vegetadas (63%), Formação Campestre (69%) e Outras Lavouras Perenes (42%) exibiram
desempenhos inferiores, indicando maior dificuldade na distinção dessas categorias no processo
de classificação.
A Acurácia do Usuário também revelou valores satisfatórios para a maioria das classes.
As classes Mineração, Afloramento Rochoso e Corpos D’água apresentaram valores de 100%,
indicando ausência de erros de comissão. No entanto, Outras Lavouras Perenes teve um
desempenho inferior (67%), sugerindo uma maior taxa de confusão com outras categorias de
uso e cobertura da terra.
A Acurácia Global, que expressa a proporção de classificações corretas em relação ao
total de amostras, atingiu um valor de 94%, com desvio padrão de 2,45 pontos percentuais, o
que indica um alto nível de concordância entre a classificação automatizada e os dados de
referência.
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Figura 2 Matriz de confusão referente ao ano de 2022
Fonte: Elaborado pela autora (2025).
Apesar do desempenho geral satisfatório, os baixos índices de acurácia observados para
algumas classes indicam a necessidade de melhorias, possivelmente por meio do refinamento
dos algoritmos de classificação e da incorporação de dados auxiliares que aprimorem a
distinção entre classes com alto grau de similaridade espectral.
A Figura 3 apresenta a distribuição de uso e cobertura da terra na Microrregião de
Jacobina (BA), em 1985 conforme dados do MapBiomas.
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Figura 3 Uso e cobertura da terra da Microrregião de Jacobina BA em 1985
Fonte: Elaborado pela autora (2023).
No mapa, é possível observar que as áreas destacadas em verde abrangem as classes de
floresta, incluindo Formação Florestal (Caatinga Floresta Estacional) e Formação Savânica
(Contato Savana-Estépica), ambas representando vegetações nativas de Caatinga. Dessa forma,
a extensão total das áreas de floresta é consideravelmente superior em comparação com as áreas
de pastagens evidenciadas no mapa. Isso indica que, em 1985, a maior parte da microrregião
ainda mantinha sua cobertura predominantemente composta por vegetação nativa, e uma porção
menor era destinada à utilização para a agropecuária.
A Figura 4 indica que, no ano de 2022, a maior parte da área é ocupada por Formação
Savânica, que representa 42,34% da área total, seguida de Pastagem, que ocupa 34,73%. A
Formação Florestal e o Mosaico de Agricultura e Pastagem representam apenas 7,71% e 5,7%,
respectivamente.
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ISSN: 2316-8544
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Figura 4 Uso e cobertura da terra da Microrregião de Jacobina BA em 2022
Fonte: Elaborado pela autora (2023).
Neste mapa, é possível observar o avanço da classe de Pastagem nos municípios de
Capim Grosso, Quixabeira, São José do Jacuípe e Serrolândia, fato também observado na
literatura (Guillén, 2022; Rios, 2015; IBGE, 2016). Rios (2015) também ressalta que, no
município de Capim Grosso, uso indevido do solo, com intensa conversão da vegetação
nativa em pastos para animais na pecuária extensiva, agricultura de manejo inadequado,
extração madeireira e ocorrência de queimadas. A mesma observação foi feita no município de
Caém, no qual a pastagem também predomina. Além disso, campos de pastoreio são
frequentemente estabelecidos em áreas desmatadas (Vasconcelos; Góes, 2019). Rodrigues
(2019) ainda afirma que, no ano de 2017, os municípios que compõem a microrregião e
possuem áreas de pastagens plantadas em más condições, ou seja, degradadas, são: Ourolândia
(48,54%), Quixabeira (50,42%), Capim Grosso (55,88%) e Várzea do Poço (67,04%).
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Dada essa configuração, é essencial compreender que a agricultura familiar está
presente em grande parte dos municípios, nos quais os habitantes dependem da atividade
pecuária e agrícola de subsistência, tendo os produtos comercializados em feiras locais. Além
disso, a microrregião abrange municípios nos quais a incidência de chuvas é esporádica e
insuficiente (Ribeiro; Oliveira, 2019; Rios, 2015; Reis, 2010). O baixo índice pluviométrico
afeta a vegetação da Caatinga, que é retirada para o desenvolvimento da agropecuária (Ribeiro;
Oliveira, 2019).
No mapa acima, as áreas em laranja indicam a presença de afloramentos rochosos,
localizados em altitudes elevadas, também conhecidas como Campo Rupestre (Moura, Roque,
2014), uma categoria que compreende 1,57% da área e está associada às Serras de Jacobina e,
denominado geomorfologicamente como Planaltos Residuais. Essa área possui relevo instável
com cristas e barras alinhadas, topos planos ou abaulados, e incisões profundas. As escarpas
abruptas, topos planos e cânions são características marcantes. A declividade varia de 30 a 45
graus, exceto nos topos. Nesse sentido, é importante destacar que os campos rupestres são
ecossistemas frágeis, ameaçados por atividades como mineração.
No Município de Morro do Chapéu essa feição apresenta elevações irregulares com
vales profundos e declividade de 18 a 30 graus, indicando um relevo instável e forte (Sampaio
et al., 2001). No contexto geológico, o Grupo Diamantina (Formação Morro do Chapéu,
Tombador) possui litotipos de quartzitos, conglomerados, siltitos e arenitos. O Grupo Jacobina
possui litotipos metassedimentares, com estruturas cratônicas destaque para os sedimentos
calcários (Souza, Oliveira, 2006). Em Miguel Calmon, no Parque Estadual das Sete Passagens,
a formação vegetal Campo Rupestre abriga espécies vegetais únicas e comporta também a
Formação Florestal, cuja área é indispensável para as nascentes que suprem o Rio Itapicuru
(Jesus et al., 2011).
Todos esses municípios, Jacobina, Morro do Chapéu e Miguel Calmon, são
considerados “ilhas verdes” no contexto da Caatinga devido às interferências do mesoclima de
altitude (Ab’Saber, 1970; 1974). Essas áreas diferem dos demais municípios, apresentando uma
precipitação anual de 842,0 mm em Jacobina e 726,0 mm em Morro do Chapéu (Souza;
Oliveira, 2006).
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Os estudos de Souza e Reis (2020) destacam a interconexão entre os municípios de uma
microrregião, influenciada por fatores sociais, econômicos e ambientais. A partir do
monitoramento do uso e cobertura da terra, observaram a necessidade de estabelecer uma Área
de Proteção Ambiental para as serras de Jacobina, localizada na área central da microrregião.
Esta proteção está relacionada à garantia de outras unidades de conservação adjacentes, como
o Parque Estadual das Sete Passagens em Miguel Calmon (BA). Esta estrutura geotectônica
abrange vários municípios, cujos cuidados ambientais são interdependentes devido à sua
localização geológica e à presença da Serra de Jacobina. Portanto, essa compreensão contribui
para o planejamento ambiental de outras áreas cujos sistemas ambientais se interconectam.
Reis e Souza (2023) ainda propõem a adoção de estratégias de preservação na Serra de
Jacobina em regiões que demonstram vulnerabilidade à erosão. Considerando a ocupação
dessas áreas, são incluídos o monitoramento constante, o planejamento geotécnico e a
instituição de uma unidade de conservação, como a Área de Proteção Ambiental da Serra de
Jacobina.
Variação do uso e cobertura da terra na microrregião de Jacobina
Os dados da Tabela 1 mostram que, atualmente, a maior parte da terra é usada para
Pastagem em consonância com a Formação Savânica, que juntas compõem quase 77% da área
total. Tal cenário indica que a microrregião é dominada por vegetação nativa e pastagens
destinadas à criação de gado. O crescimento dessas áreas de pastagem, aliado à escassez de
água e ao manejo inadequado, resulta em solo exposto (Oliveira et al., 2017). Destaca-se que
as áreas de Pastagem coincidem com os municípios com áreas muito planas e suave onduladas,
como Capim Grosso, Serrolândia, Quixabeira, Várzea da Roça, Várzea do Poço, Ponto Novo e
São José do Jacuípe.
Tabela 1 Uso e Cobertura da Microrregião de Jacobina BA de 1985 e 2022
Classe
1985
2022
Variação
(km²)
Variação
(%)
Área
(%)
Área
(km²)
Área
(%)
Formação Florestal
10,44
1.451,39
7,71
-512,72
-2,73
Formação Savânica
52,89
7.966,01
42,34
-1.987,73
-10,55
Formação Campestre
3,48
991,36
5,27
335,98
1,79
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Pastagem
22,05
6.535,59
34,73
2.386,36
12,68
Mosaico de Agricultura e
Pastagem
9,7
1.073,63
5,7
-752,46
-4
Área Urbanizada
0,05
56,71
0,3
46,5
0,25
Outras Áreas não Vegetadas
0,85
66,28
0,35
-92,76
-0,5
Afloramento Rochoso
0,34
295,61
1,57
232,03
1,23
Mineração
0
3,95
0,02
3,57
0,02
Corpo D’água
0,12
22,6
0,12
-0,72
0
Outras Lavouras Temporárias
0,01
348,94
1,85
347,52
1,84
Café
0,07
7,08
0,04
-5,76
-0,03
Outras Lavouras Perenes
0
0,26
0
0,19
0
Total
100
18.819,41
100
0
0
Fonte: MapBiomas (2023).
Levando em consideração a variação temporal da área em km² e seu percentual, notou-
se que a Formação Florestal diminuiu de 1964,11 km² (10,44%) em 1985 para 1451,39 km²
(7,71%) em 2022, uma redução de 512,72 km² (-2,73%). A Formação Florestal, que é
fundamental para a biodiversidade e o “sequestro” de carbono, compõe apenas 7,71% da área
total. É relevante avaliar esse cenário, pois o crescimento de áreas antropizadas nessa classe
pode levar ao aumento das emissões de CO
2
(Sousa et al., 2020). As principais tendências na
variação (19852022) foi a expressiva redução de vegetação nativa, enquanto pastagens
avançaram (+2.386,36 km²). Áreas urbanizadas e mineração também cresceram, refletindo
pressão antrópica.
Os resultados mostram uma redução das áreas de floresta, com destaque para as classes
de Formação Florestal e Formação Savânica, com uma redução de 512,72 km² (2,73%) e
1987,73 km² (10,55%), respectivamente, as quais juntas somam 2.500,45 km², contabilizando
uma perda de 13,3% de área florestal. A redução significativa dessas áreas evidencia a
necessidade de implementação efetiva das diretrizes estabelecidas pela Lei nº 12.651/2012, que
busca propiciar a regeneração do meio ambiente e dar viabilidade à recuperação da área
degradada criação de áreas de Reserva Legal.
O Código Florestal estabelece mecanismos para mitigar esse cenário, como a
recomposição (Art. 66, I), regeneração natural (Art. 66, II) ou compensação (Art. 66, III) de
Reserva Legal, visando equilibrar produção agropecuária e conservação. Contudo, a
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implementação efetiva desses instrumentos depende da responsabilidade dos proprietários
rurais na regularização de seus imóveis, sendo necessária uma fiscalização rigorosa e políticas
públicas que integrem os princípios do Art. (Lei 12.727/2012), especialmente a
corresponsabilidade entre os setores público e privado na recuperação de áreas degradadas
(Brasil, 2012).
A Formação Savânica compreende as formas de vegetação Cerrado Arbóreo Aberto,
Contatos entre Cerrado-Floresta Ombrófila, Cerrado-Floresta Estacional e Áreas de Tensão
Ecológica (Transicionais). A Formação Campestre, se relaciona às vegetações do tipo Campo
Rupestre, Caatinga Hipoxerófila e Caatinga Arbustiva. Esta última classe apresentou valores
crescentes em relação à variação de área, com um saldo positivo de 335,98 km², um acréscimo
de 1,79% da área da microrregião.
Resultados semelhantes aos dados apresentados foram encontrados no trabalho de
Souza e Reis (2020) para o município do Senhor do Bonfim, no qual maior presença de
Caatinga Arbustiva e áreas antropizadas, como áreas agrícolas e urbanizadas. Para essas classes,
os valores da microrregião foram de crescimento, com destaque para as áreas ocupadas com
cultivos agrícolas de curta ou média duração, como a classe de Outras Lavouras Temporárias,
que obteve um ganho de 347,52 km², um aumento de 1,84% da área da microrregião.
A Formação Savânica também diminuiu, de 9.953,74 km² (52,89%) para 7.966,01 km²
(42,34%), uma redução de 1.987,73 km² (-10,55%). A Formação Campestre, vegetação
predominantemente herbácea a arbustiva, aumentou de 655,38 km² (3,48%) para 991,36 km²
(5,27%), um aumento de 335,98 km² (1,79%).
A classe de Pastagem aumentou significativamente, de 4.149,23 km² (22,05%) para
6.535,59 km² (34,73%), um aumento de 2.386,36 km² (12,68%). A conversão de vegetação
nativa para o uso agropecuário em áreas semiáridas sem o manejo correto do solo e o
desmatamento podem resultar em uma série de problemas ambientais, incluindo a
desertificação, perda da qualidade do solo e intensificação das mudanças climáticas. De acordo
com Rodrigues (2019), as classes mais propensas à desertificação são: Floresta Estacional
Decidual Submontana, com probabilidade de 50%; Floresta Estacional Semidecidual
Submontana, com 100,00% e Savana-Estépica Arborizada, com 100,0%. Estes tipos de
vegetação estão presentes na microrregião.
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As formas de regularização ambiental para as áreas rurais da microrregião são
contempladas por meio do Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais (CEFIR) (Lei
Estadual 10.431, de 20 de dezembro de 2006), que corresponde ao Cadastro Ambiental Rural
(CAR) de âmbito federal, instituído a partir do Novo Código Florestal (Lei nº 12.651, de 25 de
maio de 2012). Este registro é um instrumento indispensável para a preservação das áreas de
floresta e vegetação nativa dos imóveis rurais. No entanto, a medida ainda é insuficiente devido
à falta de fiscalização.
Silva e Campelo (2020) realizaram um estudo na Fazenda Jacumazinho, em Mirangaba,
utilizando o Cadastro Ambiental Rural (CAR). O estudo se mostrou eficiente na obtenção de
informações precisas sobre a área, possibilitando a caracterização ambiental e identificando os
tipos vegetacionais. Além disso, permitiu a análise de restrições e da legislação ambiental
aplicáveis à propriedade, como a Reserva Legal (RL) e as Áreas de Preservação Permanente
(APPs). Isso se mostra relevante na aplicação em outras áreas similares da microrregião que
abrigam vegetação de floresta estacional semidecidual, especialmente para as áreas de maior
altitude.
A classe de Outras Lavouras Temporárias está localizada nos municípios de Ourolândia,
Mirangaba, Várzea Nova, Noroeste de Jacobina e Leste de Morro do Chapéu. Esses municípios
também compõem a Bacia do Rio Salitre, uma área na qual foi observado solo exposto, com
ocorrência de solos carbonáticos. Essas áreas são fragilizadas e apresentam susceptibilidade à
desertificação (Rios, Carvalho e Oliveira, 2020; Lopes et al., 2011). Portanto, é fundamental
estabelecer sistemas de monitoramento e avaliação para acompanhar as mudanças na cobertura
vegetal, na qualidade do solo e nos indicadores de desertificação, a fim de orientar as ações de
manejo e recuperação da área, levando em consideração a sua fragilidade ambiental.
Conforme Rodrigues (2019), os tipos de solo Argissolo, Planossolo, Neossolo,
Luvissolo, Cambissolo e Latossolo são suscetíveis à desertificação devido aos seus atributos
químicos e físicos. Nos estudos de solo na microrregião, observou-se que eles são pobres em
matéria orgânica. As quantidades reduzidas de matéria orgânica podem estar associadas às
características edafoclimáticas do semiárido, que aceleram a decomposição dos resíduos
orgânicos. Os solos também apresentam níveis de pH com alta acidez, sendo aconselhada a
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correção do solo, principalmente nas camadas mais profundas (Matos; Silva; Rios, 2022;
Alencar et al., 2012).
As Outras Lavouras Temporárias e o Café, que são significativas para a economia
agrícola, representam uma pequena fração da área total (1,89%). Isso indica que a agricultura é
um dos principais meios de subsistência na região, mas que depende de culturas específicas que
não são classificadas, como Outras Lavouras Temporárias ou Café.
O cultivo de café, categorizado como cultura perene, está localizado especificamente no
município de Morro do Chapéu-Bahia. Este tipo de cultura oferece proteção moderada ao solo,
mantendo uma cobertura por um período mais extenso em comparação com as culturas
temporárias, que deixam o solo exposto ao término do ciclo produtivo (Lobão et al., 2007).
Apesar da baixa fertilidade dos Latossolos Vermelho-Amarelos presentes no município, fatores
geoambientais, como clima, localização e biodiversidade são propícios para a produtividade
agrícola local. Esses atributos colocam Morro do Chapéu entre os três principais produtores de
frutas do estado (Silva et al, 2023).
É pertinente ressaltar que a microrregião de Jacobina, situada no polígono das secas,
abriga espécies endêmicas capazes de mitigar desafios na agricultura e auxiliar no sistema
agropastoril. Um exemplo é a espécie de Licuri (Syagrus coronata), uma palmeira nativa da
microrregião de Jacobina. O Licuri ou Ouricuri é um recurso endêmico da Caatinga e possui
uma diversidade de usos. Ele é utilizado na produção de artesanato e vassouras feitas com a
palha, além de servir como alimento e bebidas que são produzidas a partir do seu fruto (Razera,
2021).
O óleo do Licuri é usado na fabricação de azeites e cosméticos, o que lhe confere grande
importância socioeconômica. Todos os municípios da microrregião são produtores desse tipo
arbóreo, com destaque para Serrolândia, que produziu 143 toneladas em 2019, e Caldeirão
Grande, que foi o maior produtor dela na microrregião de 2000 a 2019 (Razera, 2021). Esta
palmeira é um símbolo de resistência e adaptação, mantendo-se verde mesmo durante períodos
de seca intensa. Além disso, fornece alimento essencial para o gado, contribuindo
significativamente para a sustentabilidade dos sistemas agrossilvipastoris (Carvalho et al.,
2013). Portanto, a preservação e o uso estratégico dessas espécies endêmicas podem ser
fundamentais para a prosperidade agrícola da microrregião.
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A classe do Corpos d’Água não apresentou mudanças significativas, embora tenha
ocorrido uma redução de 0,72 km², devido a um regime predominantemente intermitente e à
escassez hídrica. No entanto, a degradação dos recursos hídricos existente na microrregião,
indicada pelos estudos, é inegável. A remoção das matas ciliares e o crescente desmatamento
da vegetação nativa aceleram a sedimentação no curso d’água e, consequentemente, o
assoreamento dos rios. Esse comportamento foi observado em São José do Jacuípe, com uma
redução do volume hídrico devido à evaporação das águas represadas e à intensa degradação
ambiental (Araújo, 2023).
Araújo, Chaves e Rocha (2013) realizaram estudos que indicam que o município de São
José do Jacuípe possui algumas áreas de degradação baixa e moderadamente baixa em função
dos índices de áreas vegetadas no entorno do rio. No entanto, essa característica é atribuída à
ocorrência de Algaroba (Prosopis juliflora), uma espécie introduzida na Caatinga, que pode
eventualmente representar uma ameaça às demais espécies nativas. Estudos como esses são
fundamentais para a criação futura de Unidades de Conservação no semiárido.
Na Bacia Hidrográfica do Rio Salitre, que na microrregião reúnem os municípios de
Ourolândia, Jacobina, Miguel Calmon, Mirangaba e Morro do Chapéu, os desafios
identificados incluem as barragens e o uso de água para a agricultura irrigada, que consome
grandes volumes de água. A demanda elevada, em comparação com a capacidade disponível,
intensifica a escassez hídrica. Este cenário exige a implementação de estratégias de mitigação,
tais como a construção de reservatórios e a exploração de aquíferos (Ribeiro; Oliveira, 2019).
As áreas urbanizadas e de mineração são as menores, com 0,3% e 0,02%
respectivamente, porém muito significativas. A microrregião abriga diversas minerações,
incluindo as de ouro, presentes no município de Jacobina (BA), que estão entre as mais
relevantes e mais extensas do Brasil. Conforme Souza (2021), a mina de ouro de Jacobina,
embora seja uma zona de mineração subterrânea, possui estruturas que podem ser identificadas
através do mapeamento realizado pelo MapBiomas, incluindo a área destinada ao descarte de
resíduos minerais.
Contudo, a extração desses minérios, particularmente no Arranjo Produtivo Local
(APL) de rochas ornamentais em Jacobina, tem provocado uma série de impactos ambientais.
Estes englobam a devastação florestal, sedimentação dos rios, desaparecimento de nascentes,
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mudanças na qualidade e escassez da água, causando doenças na população quando essa água
é ingerida (Souza et al., 2014). No município de Jacobina, além da exploração de metais como
ouro, cromo e chumbo, também se destaca a extração de arenito e mármore, materiais utilizados
na construção civil (Pinto, 2023).
A extração de rochas ornamentais, como o Mármore Bege Bahia, é uma atividade
econômica significativa na microrregião de Jacobina, em destaque para os municípios de
Ourolândia, Jacobina e Mirangaba. Essa atividade é facilitada pela abundância de rochas
carbonáticas, calcretes da Formação Caatinga, com ocorrência na região do rio Salitre (Coury
et al., 2018; Santos, Rodrigues; Dal’bó, 2020). As atividades ocorrem tanto de forma manual,
que pode ter impactos ambientais negativos, quanto métodos avançados (Sousa et al, 2009).
Portanto, a adoção de métodos avançados e de políticas rigorosas é essencial para minimizar os
impactos e assegurar a preservação dos recursos naturais e a sustentabilidade ambiental.
Considerações finais
A predominância de Pastagens (34,73%) e Formação Savânica (42,34%), juntamente
com a redução da Formação Florestal, evidencia uma falha no cumprimento da legislação
ambiental vigente. Diante dos conflitos legais de uso, torna-se necessário ampliar a atuação de
políticas de preservação dos recursos naturais na microrregião. A implementação de Unidades
de Conservação, como a Área de Proteção Ambiental para as serras de Jacobina, e a aplicação
efetiva das legislações ambientais podem ajudar a proteger as áreas de vegetação nativa.
A agricultura e a mineração, embora representem uma pequena fração da área total
(1,87%), têm impactos significativos. O desmatamento exacerbado de áreas de vegetação nativa
da Caatinga para a expansão agrícola pode levar à perda de biodiversidade. A agricultura mal
manejada também empobrece o solo, e a mineração pode causar impactos ambientais negativos,
como a perda da qualidade da água, contaminação do solo e degradação da paisagem. Portanto,
é essencial implementar práticas agrícolas sustentáveis, bem como sistemas de monitoramento
e fiscalização para mitigar esses problemas.
A principal limitação da pesquisa foi a escala de análise, que, por abranger toda a
microrregião de Jacobina, impossibilitou a realização de trabalho de campo. No entanto, o teste
de acurácia com o plugin AcATaMa contribuiu para validar os resultados obtidos. A validação
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da acurácia do mapa de 2022, com acurácia global de 94%, reforça a confiabilidade da
classificação utilizada neste estudo, mesmo diante dos desafios impostos pela heterogeneidade
da Caatinga. Essa análise técnica comprova que o uso dos dados do MapBiomas foi viável e
pertinente para este recorte espacial e bioma, com base na validação estatística que assegurou
a precisão das informações geradas.
Apesar da relevância econômica da mineração na microrregião de Jacobina, é preciso
ponderar seus efeitos ambientais adversos, que impõem desafios à conservação dos
ecossistemas. Nesse sentido, estudos como este são fundamentais para subsidiar um
planejamento territorial que minimize os impactos sobre os remanescentes de Caatinga,
contribuindo para a construção de estratégias que aliem desenvolvimento econômico e
preservação dos recursos naturais.
Essas informações podem, portanto, orientar o planejamento ambiental, especialmente
diante da supressão da vegetação nativa por ações antrópicas em regiões semiáridas. O estudo
fornece base para análises mais aprofundadas e para a proposição de medidas que assegurem a
conservação dos ecossistemas e da biodiversidade da microrregião. Sugere-se, para estudos
futuros, o aprofundamento em escalas locais, com validação em campo e análise integrada com
aspectos socioeconômicos.
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