A reescrita de Moçambique em ‘O último voo do flamingo’, de Mia Couto

Autores

  • Thaíse Santana Universidade Federal de Viçosa
  • Sirlei Santos Dudalski Universidade Federal de Viçosa.

DOI:

https://doi.org/10.22409/abriluff.v10i21.29974

Palavras-chave:

Identidade, romance, literatura moçambicana.

Resumo

Este artigo apresenta uma análise do romance O último voo do flamingo (2005), do escritor moçambicano Mia Couto. Seu objetivo consiste em reconhecer e apontar, a partir da literatura, algumas especificidades da realidade sociocultural moçambicana no contexto da pós-colonialidade. Para tanto, esta análise se centrará nos sentidos de identidade presentes no romance. Esta investigação tem caráter bibliográfico, com uma proposição metodológica analítico-descritiva, e fundamenta-se, principalmente, no campo dos estudos pós-coloniais. Compreende-se o romance O último voo do flamingo como metáfora da reconstrução de um país que se apresenta devastado pela guerra e pela ganância de seus governantes. Concluímos que a literatura cumpre importante papel ao propiciar a possibilidade de voz àqueles que, de diferentes maneiras, foram silenciados pela história colonial.

 

---

DOI: http://dx.doi.org/10.22409/abriluff2018n21a532.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Thaíse Santana, Universidade Federal de Viçosa
    Mestranda em Estudos Literários na Universidade Federal de Viçosa. Bolsista Capes. Pesquisadora do Grupo Literatura, História e Cultura: encruzilhadas epistemológicas (UESC/CNPq).
  • Sirlei Santos Dudalski, Universidade Federal de Viçosa.
    Professora Doutora de Literatura nos cursos de Graduação e Mestrado da Universidade Federal de Viçosa.

Downloads

Publicado

2018-12-09

Como Citar

A reescrita de Moçambique em ‘O último voo do flamingo’, de Mia Couto. (2018). Abril – NEPA UFF, 10(21), 193-205. https://doi.org/10.22409/abriluff.v10i21.29974