Quando a escultura se faz corpo do espaço que pulsa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/arte.lugar.cidade.v2i2.69673

Palavras-chave:

Ascânio MMM, escultura contemporânea, fenomeno logia, espaço público, percepção sensível

Resumo

O ensaio oferece uma leitura poética e fenomenológica da obra do artista brasileiro Ascânio MMM, explorando a relação entre corpo, es paço e percepção em sua produção escultórica. Dialogando com a filosofia de Maurice Merleau-Ponty e outros teóricos, o texto investiga como o rigor construtivo e a abertura poética de Ascânio transformam o espaço em experiência sensível, tanto em contextos museológicos quanto urbanos. São analisadas obras como Geometria Inquieta, Caixas 1 e 2, Tramas e Fita, discutindo sua integração entre técnica e afeto, precisão e abertura, e sua dimensão política como dispositivos de convivência.

Biografia do Autor

  • Rodrigo Gonçalves dos Santos, Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil

    Rodrigo Gonçalves dos Santos é Professor Associado do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina. É docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PósARQ) da UFSC. É membro do Grupo de Estudos sobre Arte Pública no Brasil (GEAP-BR). Graduado em Arquitetura e Urbanismo (1999), é mestre em Engenharia de Produção - Gestão Integrada do Design (2003) e doutor em Educação (2011) pela Universidade Federal de Santa Catarina.

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Site Oficial Ascânio MMM. Obras públicas. Recuperado de https://www.ascaniommm.com, 4/8/2025.

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Publicado

2025-10-29

Edição

Seção

Dossiê

Como Citar

Quando a escultura se faz corpo do espaço que pulsa. arte :lugar :cidade, [S. l.], v. 2, n. 2, p. 91–104, 2025. DOI: 10.22409/arte.lugar.cidade.v2i2.69673. Disponível em: https://www.periodicos.uff.br/arte-lugar-cidade/article/view/69673. Acesso em: 9 dez. 2025.