Quando a escultura se faz corpo do espaço que pulsa
DOI:
https://doi.org/10.22409/arte.lugar.cidade.v2i2.69673Palavras-chave:
Ascânio MMM, escultura contemporânea, fenomeno logia, espaço público, percepção sensívelResumo
O ensaio oferece uma leitura poética e fenomenológica da obra do artista brasileiro Ascânio MMM, explorando a relação entre corpo, es paço e percepção em sua produção escultórica. Dialogando com a filosofia de Maurice Merleau-Ponty e outros teóricos, o texto investiga como o rigor construtivo e a abertura poética de Ascânio transformam o espaço em experiência sensível, tanto em contextos museológicos quanto urbanos. São analisadas obras como Geometria Inquieta, Caixas 1 e 2, Tramas e Fita, discutindo sua integração entre técnica e afeto, precisão e abertura, e sua dimensão política como dispositivos de convivência.
Referências
Bachelard, G. (1993). A poética do espaço. Martins Fontes.
Certeau, M. (1994). A invenção do cotidiano: 1. Artes de fazer. Vozes.
Crary, J. (2013). 24/7: Capitalismo tardio e os fins do sono. Cosac Naify.
Didi-Huberman, G. (2010). O que vemos, o que nos olha. Editora 34.
Eco, U. (1962). Obra aberta. Perspectiva.
Herkenhoff, P. (2012). Ascânio MMM: rigor e poesia. Contra Capa.
Krauss, R. (1993). Passages in Modern Sculpture. The MIT Press.
Merleau-Ponty, M. (2011). Fenomenologia da percepção (Carlos Alberto Ribeiro de Moura, Trad.). Martins Fontes.
Merleau-Ponty, M. (2005). O visível e o invisível (José Carlos Garcia, Trad.). Perspectiva.
Rolnik, S. (2000). Cartografia sentimental: transformações contemporâneas do desejo. Sulina.
Site Oficial Ascânio MMM. Obras públicas. Recuperado de https://www.ascaniommm.com, 4/8/2025.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Rodrigo Gonçalves dos Santos

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.