A ASCENSÃO DO PENTECOSTALISMO EM ÁREAS DE REFORMA AGRÁRIA
a releitura de um estudo de caso no estado do Rio de Janeiro
DOI :
https://doi.org/10.22409/qq3xv454Résumé
A partir de uma pesquisa realizada na comunidade rural de Sebastião Lan II (Silva Jardim-RJ), entre os anos de 2002 e 2018, identificamos os novos papéis de lideranças religiosas pentecostais como mediadoras sociais. Considerando que a comunidade, resultante de ocupações, é constituída a partir de experiências de luta organizada, destacamos uma interessante forma de ressignificação da memória e o esvaziamento de espaços associativos tradicionais, que conferiram aos conflitos sociais o estatuto de conflitos morais. Assim, duas décadas depois da ocupação da terra, a ausência e a demora de regularização fundiária recriaram formas de precarização e vulnerabilidades. Apresentaremos pistas, sinais e evidências entre as formas de manifestação da religião pentecostal e a postura passiva do Estado, ao relegar/postergar suas funções de promotor da política de reforma agrária como um possível exemplo de “afinidade eletiva”.
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(c) Copyright Rodolfo Bezerra de Menezes Lobato da Costa 2025

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