Subjetividade e Samba: na roda com Paulinho da Viola

Autores

  • Tânia Barcelos

Palavras-chave:

subjetividade, tempo, samba, contemporaneidade

Resumo

A partir do documentário Paulinho da Viola: meu tempo é hoje, busco problematizar a política hegemônica do tempo presente que tem orientado a subjetividade no contexto do capitalismo cultural. No documentário, chama-me a atenção, o modo como o compositor trata o tempo e coloca em xeque as formas predominantes de experimentá-lo - capturado num passado saudoso e mal vivido ou num presente cínico, congelado e indiferente aos desassossegos do corpo. O filme leva-me a vislumbrar linhas de resistência e invenção da subjetividade; resistência à política hegemônica do tempo presente e invenção de novas temporalidades, potências vitais em contextos de extrema aceleração e sutis controles da vida.    

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Biografia do Autor

  • Tânia Barcelos
    Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Uberlândia (1988), mestrado (1999) e doutorado (2006) em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Atualmente é professora adjunta do Curso de Psicologia da Universidade Federal de Goiás/Campus Catalão. Tem experiência no ensino de Psicologia, atuando, principalmente, nos seguintes temas: Produção de subjetividade, Educação, Cultura e Contemporaneidade.

Publicado

2009-06-22

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Subjetividade e Samba: na roda com Paulinho da Viola. Fractal: Revista de Psicologia, Rio de Janeiro, Brasil, v. 21, n. 1, p. 57–68, 2009. Disponível em: https://www.periodicos.uff.br/fractal/article/view/4727. Acesso em: 12 dez. 2025.