Utópicas cidades de nossas andanças: flânerie e amizade no acompanhamento terapêutico

Autores

  • Analice de Lima Palombini

Palavras-chave:

Acompanhamento terapêutico, cidade, amizade

Resumo

Com base na experiência do acompanhamento terapêutico como uma clínica sem muros, imersa na cidade, o artigo centra-se no tema da cidade nas suas relações com a subjetividade. Valendo-se das elaborações de Benjamin sobre a flânerie e a idéia da amizade como política, presente em Foucault e Derrida, o texto assinala a importância, para a consecução dessa clínica, de se tomar em consideração a cidade como polis, aberta ao encontro com a diferença e, portanto, território de conflitos e negociação. Assim, a cidade como polis é a utopia que a clínica do acompanhamento terapêutico busca ativar.

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Biografia do Autor

  • Analice de Lima Palombini

    Psicóloga. Possui mestrado em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e doutorado em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Professora do Instituto de Psicologia da UFRGS, vinculada ao PPG em Psicologia Social e Institucional.

Publicado

2009-09-16

Edição

Seção

Dossiê Cidades

Como Citar

Utópicas cidades de nossas andanças: flânerie e amizade no acompanhamento terapêutico. Fractal: Revista de Psicologia, Rio de Janeiro, Brasil, v. 21, n. 2, p. 295–318, 2009. Disponível em: https://www.periodicos.uff.br/fractal/article/view/4749. Acesso em: 12 dez. 2025.