Loucura e cidade: cenas biopolíticas e incursões (des) institucionalizantes

Autores

  • Ana Karenina Arraes Amorim Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Magda Dimenstein Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Palavras-chave:

loucura, cidade, desinstitucionalização, saúde mental

Resumo

Neste artigo, partimos do pressuposto de que a relação loucura-cidade serve como analisador do processo de desinstitucionalização em saúde mental e procuramos indicar os eixos disciplinares e biopolíticos em operação nesse campo. Para tanto, analisamos algumas cenas urbanas e certos acontecimentos que acompanhamos numa pesquisa acerca das práticas de cuidado no âmbito de um Serviço Residencial Terapêutico (SRT). E, com base no reconhecimento dos modos de operação do biopoder na relação loucura-cidade, procuramos argumentar que as formas de resistência aos manicômios biopoliticamente configurados na contemporaneidade devem operar macro e micropoliticamente por meio de "lutas em rede".

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Biografia do Autor

  • Ana Karenina Arraes Amorim, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

    Doutora em Psicologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Professora do Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

  • Magda Dimenstein, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

    Doutora em Saúde Mental pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professora do Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Pesquisadora do CNPq.

Publicado

2009-09-16

Edição

Seção

Dossiê Cidades

Como Citar

Loucura e cidade: cenas biopolíticas e incursões (des) institucionalizantes. Fractal: Revista de Psicologia, Rio de Janeiro, Brasil, v. 21, n. 2, p. 319–336, 2009. Disponível em: https://www.periodicos.uff.br/fractal/article/view/4750. Acesso em: 12 dez. 2025.