THE FEMINIST AND CARE POWER IN TERRITORIAL PLANNING FOR AGRARIAN REFORM: A STUDY FROM THE AGROECOLOGICAL COMMUNITY MARIA ROSA DO CONTESTADO (CASTRO/PR)
DOI:
https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2025.v26i59.a62427Keywords:
women, care, territorial planning, agrarian reformAbstract
The development discourse as a key to solving crisis and achieving growth is affirmed and updated in many ways, among them, by territorial planning. As a reaching tool of a modern-colonial-patriarchal notion of progress, planning reaches various territories with different worldviews, conflicting with the imposed developmentalist perspective. In this manner, this work seeks to reflect about territorial planning and the care led by women for the sustainability of life in agrarian reform territories. For this purpose, we depart from the decolonial and feminist perspective to analyze how planning rooted in the modern-colonial-patriarchal perspective of power/knowledge has been conceptualized and projected onto women, men, and their territories. Seeking to build a research-action from the experience of territorial planning with the agroecological community Maria Rosa do Contestado, in the municipality of Castro (Paraná), we aim to gather indications regarding the relevance of incorporating care into territorial planning. The experience in Maria Rosa do Contestado can demonstrate the importance of women in the community managing their families lives and, consequently, providing conditions for the sustainability of life. We believe that by challenging knowledge-power relations, territorial planning conceived from a feminist and care perspective and designed from the woman and man of social movements reinforce the existence of multiple ontologies and the demand for recognition of other territories.
Downloads
References
ACSELRAD, H. Mapeamentos, identidades e territórios. In: ACSERLRAD, H. (org) Cartografia social e dinâmicas territoriais: marcos para o debate. Rio de Janeiro: UFRJ, IPPUR, 2010. p. 9-47.
ASSOCIAÇÃO TERRA INDÍGENA XINGU (ATIX); INSTITUTO DE PESQUISA ETNOAMBIENTAL DO XINGU (IPEAX); INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL (ISA); FUNDAÇÃO NACIONAL DOS POVOS INDÍGENAS; COORDENAÇÃO REGIONAL DO XINGU (FUNAI). (s.d) Plano de gestão do território indígena do Xingu. Mato Grosso.
BATTHYANY, K (org.). (2020) Miradas latinoamericanas a los cuidados. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: CLACSO; México DF: Siglo XXI.
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento/Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária/Gabinete. Instrução normativa n°129, de 15 de dezembro de 2022. Dispõe sobre procedimentos administrativos para a criação pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - Incra de projetos de assentamento e de projetos de assentamento ambientalmente diferenciados. Brasília, 19 de dezembro de 2022.
BRASIL. Decreto nº 7.747, de 5 de junho de 2012. Institui a Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas – PNGATI, e dá outras providências. Brasília, 5 de junho de 2012.
CEPPUR; EMAU-CARACOL; ENCONTTRA; LAMA; MAJUP. (2022) Estudo técnico 01-2022: Análise da viabilidade e da pertinência de destinação da fazenda capão do cipó (comunidade maria rosa do contestado), Castro/PR, para assentamento de reforma agrária - aspectos jurídicos, socioeconômicos e ambientais. Curitiba.
ESCOBAR, A. (2014) Sentipensar con la tierra: nuevas lecturas sobre desarrollo, territorio y diferencia. Medellín: UNAULA.
ESCOBAR, A. Planejamento. In: SACHS, W (org). Dicionário do desenvolvimento: guia para o conhecimento como poder. São Paulo: Editora Vozes, 200. p. 211-228.
ESPINAL, D. L. T.; VARGAS, M. I. (2020) Cuidado y sostenibilidad de la vida: diálogos entre la agroecología y la ecología política feministas. Pensar la pandemia. Observatorio social del coronavirus. Disponível em: https://www.clacso.org/cuidado-y-sostenibilidad-de-la-vida-dialogos-entre-la-agroecologia-y-la-ecologia-politicafeministas/. Acesso em: 19 jun. 2023.
ESTEVA, G. Desenvolvimento. In: SACHS, W (org). Dicionário do desenvolvimento: guia para o conhecimento como poder. São Paulo: Editora Vozes, 2000. p. 59-83.
FAVILLA, K.; PIRES, G.; PEREIRA, L. (orgs.). (2019) Plano de vida do território indígena Kadiwéu. Campo Grande: Mupan.
FEDERICI, S. (2017) O calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. São Paulo: Elefante, 2017.
FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO. Coordenação Geral De Gestão Ambiental. (Org.). (2013) Plano de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas: Orientações para Elaboração. Brasília: FUNAI.
HERNÁNDEZ, D. T. C.; JIMÉNEZ, M. B. (Coords.). (2020). Cuerpos, territorios y feminismos: compilación latinoamericana de teorías, metodologías y prácticas políticas. Quito: Ediciones Abya-Yala.
KOTHARI, A.; SALLEH, A.; ESCOBAR, A.; DEMARIA, F.; ACOSTA, A. (2021) Pluriverso: dicionário do pós-desenvolvimento. São Paulo: Elefante.
KUHNEN, T. A. A crítica ecofeminista ao paradigma do desenvolvimento: a necessidade de repensar a relação humana com a natureza. Seminário Internacional Fazendo Gênero 11 & 13th Women’s Worlds Congress (Anais Eletrônicos), Florianópolis, 2017, p.01-12.
MST. Defender o Maria Rosa do Contestado é reafirmar nossa humanidade. Disponível em: https://shortlurl.com/defender_maria_rosa. Acesso em: 04, dez. 2023.
OROZCO, A. P. (2014) Subversión feminista de la economia: aportes para um debate sobre el conflicto capital-vida. Madrid: Traficantes de sueños.
PORTO GONÇALVES, C. W. (2020) De caos sistêmico e de crise civilizatória: tensões territoriais em curso. Territorium: Revista Internacional de Riscos, n°27, p. 5-20.
POVO RIKBAKTSA. (2014) Plano de gestão territorial da terra indígena do escondido. Mato Grosso.
PUNT 6, C. (2019) Urbanismo Feminista: por una transformación radical de los espacios de vida. Barcelona: Virus Editorial i Distribuïdora.
SAMPER-ERICE, A.; CHARÃO-MARQUES, F. (2017) Mulheres camponesas, discursos e práticas para outro desenvolvimento. Estudos Feministas, Florianópolis, n°25, p. 683-705.
VALLE, L. P. (2022) “Somos o que comemos!”: Uma reflexão da política de cuidado ecofeminista plasmada na prática da agroecologia. Liinc em Revista, v.18, n.1, p.1-18.
ZURIA, A. L.; CENTENO, E. F.; GUTIÉRREZ, M. V. (coords). (2020) Feminismo socioambiental: revitalizando el debate desde América Latina. Cuernavaca: Universidad Nacional Autónoma de México; Centro Regional de Investigaciones Multidisciplinarias.
Downloads
Published
Issue
Section
License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na revista GEOgraphia, editada pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense, o mesmo jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais co-autores a qualquer outro periódico. E declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº9609, de 19/02/98).
O autor concede e transfere, total e gratuitamente, ao Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense em caráter permanente, irrevogável e não exclusivo, todos os direitos autorais patrimoniais não comerciais referentes aos artigos científicos publicados na revista GEOgraphia. Os textos assinados são de responsabilidade dos autores, não representando, necessariamente, a opinião dos editores e dos membros do Conselho Editorial da revista.

Os trabalhos publicados estão simultaneamente licenciados com uma licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.