Alegria cética para o desastre

Autores

  • Eclair Antonio Almeida Filho Universidade de Brasília
  • Amanda Mendes Casal INEP

DOI:

https://doi.org/10.22409/gragoata.v25i51.38193

Palavras-chave:

desastre, neutro, ceticismo.

Resumo

Partindo de L’Écriture du désastre, o objetivo deste ensaio é aproximar o desastre e a exigência fragmentária do ceticismo e seus expedientes: retorno, repetição, ressassement – para que se utilize a expressão cara a Maurice Blanchot. De modo distinto do trajeto do luto, ou de sua frustração e impossibilidade na melancolia, o ceticismo, ou a alegria sem riso, e outras trapaças do neutro impõem a desconfiança sobre o dito.

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Biografia do Autor

  • Eclair Antonio Almeida Filho, Universidade de Brasília

    Tem doutorado em Letras (Língua Francesa e Literaturas de Língua Francesa) pela Universidade de São Paulo (2006). Professor Associado II do curso de Letras Tradução Francês-Português da Universidade de Brasília. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Francesa e em Tradução. Participa do Grupo de Estudos Blanchotianos e de Pensamento do Fora UNB-CNPq e do Grupo de Estudos Italo Calvino UNB-UFSC-CNPq. Atua também como professor do Mestrado em Estudos de Tradução (POSTRAD), na Universidade de Brasília.

  • Amanda Mendes Casal, INEP

    Mestre em Estudos da Tradução pelo POSTRAD-UnB e Doutoranda em Estudos de Literatura na UFF.  Tem interesse em crítica e teoria literária, e aproximações entre literatura e filosofia. Pesquisa de doutorado em andamento sobre a relação de Maurice Blanchot com a poesia pelos desvios da exigência fragmentária e comunitária.

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Publicado

2020-04-27

Edição

Seção

v25n51 - Maurice Blanchot e a literatura em desastre