Escritor sem livros: um topos pessoano para o presente

Autores/as

  • Sandro Ornellas Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.22409/gragoata.v22i43.33492

Palabras clave:

Fernando Pessoa. Escrita. Livros. Soberania. Cultura literária.

Resumen

O artigo explora o (quase) ineditismo em livro ao longo da vida de Fernando Pessoa como um gesto extremo, mas exemplar, de recusa soberana pela escrita literária, diante da lógica de um mercado cada vez mais colonizador do nosso imaginário. A hipótese que se desenvolve ao longo do artigo é que essa recusa ou impossibilidade – pouco importa para o argumento – de Fernando Pessoa em publicar particularmente livros até o fim da sua vida, quando publica Mensagem, guarda um pensamento sobre o livro. Por outro lado, o próprio escritor também pagou em vida o preço pela radicalidade do seu gesto soberano. Essa ambivalência – tão caracteristicamente pessoana – é representada pela expressão “escritor sem livros”.

 

---

DOI: http://dx.doi.org/10.22409/gragoata.2017n43a739.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Sandro Ornellas, Universidade Federal da Bahia
    Professor do Departamento de Letras Vernáculas e do Programa de Pós-Graduação em Literatura e Cultura, Instituto de Letras

Publicado

2017-08-30

Cómo citar

Escritor sem livros: um topos pessoano para o presente. (2017). Gragoatá, 22(43), 656-671. https://doi.org/10.22409/gragoata.v22i43.33492