Do intestino à inovação

biomarcadores que reescrevem o roteiro do Parkinson

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/6p4qtw50

Palavras-chave:

Eixo intestino-cérebro, Microbiota intestinal, Doença de Parkinson, Disbiose, Biomarcadores, Doenças neurodegenerativas

Resumo

De sinais precoces a alvos terapêuticos, os biomarcadores intestinais ganhando protagonismo na luta contra a neurodegeneração

Biografia do Autor

  • Arthur Cardoso Souto, Vall d'Hebron Research Institute

    Possui graduação em Ciências Biomédicas (2015-2019) e mestrado em Neurociências (2019-2022), ambos pela Universidade Federal Fluminense (UFF, Brasil). Durante a graduação e o mestrado no Laboratório de Neurofarmacologia da UFF, Arthur adquiriu experiência em diversas técnicas de biologia celular e molecular, com foco nos efeitos neuroquímicos de fármacos como cafeína e nicotina no desenvolvimento do sistema nervoso central (SNC).
    Arthur também possui experiência corporativa, tendo atuado como Analista Sênior na Invitrocue Brasil (2021-2022), multinacional de biotecnologia especializada em oncologia. Lá, trabalhou com culturas de células 3D e estabeleceu organoides derivados de pacientes (PDOs) a partir de biópsias oncológicas. Realizou triagem de fármacos em PDOs para auxiliar médicos na seleção de abordagens terapêuticas personalizadas para seus pacientes. Sua função incluía múltiplas responsabilidades, e ele se tornou o Líder Técnico Substituto do Laboratório, navegando em um ambiente de resolução de problemas de ritmo acelerado.
    Motivado por sua paixão pela neurociência, Arthur buscou um segundo mestrado na Europa. Premiado com uma bolsa Erasmus Mundus altamente competitiva (2022-2024), tornou-se bolsista do programa Neurasmus. Passou seu primeiro ano acadêmico na Universidade de Coimbra (Portugal), aprimorando seus conhecimentos em neurociência por meio de tópicos e abordagens técnicas importantes, como optogenética, eletrofisiologia e modelos animais transgênicos. Em seu segundo ano na Universidade de Bordeaux (França), aprofundou seu conhecimento em técnicas de imagem e outras ferramentas de pesquisa em neurociência. Sua tese focou na influência da modulação endógena de opioides em microcircuitos estriatais, uma região crucial para o controle motor e a fisiopatologia da Doença de Parkinson (DP).
    Atualmente, como doutorando e bolsista do INPhiNIT, Arthur ingressou no laboratório de Doenças Neurodegenerativas do Instituto de Pesquisa Vall d'Hebron (Barcelona - Espanha), sob a orientação da Dra. Ariadna Laguna Tuset. Sua pesquisa concentra-se na conectividade do eixo intestino-cérebro e em doenças neurodegenerativas, particularmente a DP, com ênfase na identificação e desenvolvimento de novos biomarcadores e terapias direcionados à microbiota do hospedeiro.
    Em resumo, Arthur é um jovem pesquisador apaixonado, com sólida formação em neurociência, biologia molecular, P&D e comunicação científica, complementada por atividades voluntárias. Possui ampla experiência dentro e fora da academia, tendo apresentado resultados científicos de diversos projetos em diversas conferências nacionais e internacionais e participado ativamente de diversas atividades de divulgação para promover o conhecimento científico.

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Publicado

2025-09-10

Edição

Seção

Artigos de Opinião

Como Citar

Do intestino à inovação: biomarcadores que reescrevem o roteiro do Parkinson. Neurociências & Sociedade, Rio de Janeiro, Brasil, v. 2, n. 2, p. 0225004 , 2025. DOI: 10.22409/6p4qtw50. Disponível em: https://www.periodicos.uff.br/neurocienciasesociedade/article/view/68572. Acesso em: 9 dez. 2025.

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