COMUNICAÇÃO, GÊNERO E EDUCAÇÃO : NOVAS PERSPECTIVAS PARA O ENSINO E A PRÁTICA DO JORNALISMO
COMMUNICATION, GENDER AND EDUCATION: NEW PERSPECTIVES FORTHE TEACHING AND PRACTICE OF JOURNALISM
DOI:
https://doi.org/10.22409/4dkeh603Palavras-chave:
Comunicação, Jornalismo, Jornalismo Esportivo, Educação, GêneroResumo
O objetivo deste trabalho é promover articulações entre educação, gênero e jornalismo, situado no campo da comunicação. A proposta é analisar as diretrizes do Minimanual de Jornalismo Humanizado – Jornalismo Esportivo, produzido pela ONG feminista Think Olga, por meio de reflexões sobre o ensino do jornalismo e a possibilidade de uma prática mais plural. O argumento principal é que a inserção das discussões de gênero e de outros marcadores sociais, como raça, classe e sexualidade, na formação de profissionais, bem como a revisão de modelos hegemônicos e masculinos – que marcam o jornalismo esportivo –, em iniciativas como a do documento, seriam capazes de gerar transformações nos modos de fazer jornalismo. Após uma análise qualitativa, é possível apontar que o material busca identificar padrões históricos de reprodução de relações de poder baseadas na desigualdade de gênero e sugerir caminhos para superá-los.
Downloads
Referências
Referências
AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. São Paulo: Polém, 2019.
ALFARO, Rosa María. Una comunicación para otro desarrollo: para el diálogo entre el norte y el sur. Lima: Calandria, Asociación de Comunicadores Sociales, 2015.
ARAÚJO, Érika Alfaro. Mulheres em campo: gênero no jornalismo esportivo brasileiro. Curitiba: Appris, 2023.
BARROS, Laan Mendes de; BROGNA, Marcos de Souza. La educación en Paulo Freire como “reparto de lo sensible”: educomunicación y estesia. In: MARTINO, Bettina; LLAVER, Nora. Recrear, reinventar. Paulo Freire 100 años. Mendoza: FCPYS – UNCuyo, 2022.
BERGER, Christa. A pesquisa em comunicação na América Latina. In: HOHLFELDT, Antonio; MARTINO, Luiz C.; FRANÇA, Vera V. Teorias da Comunicação: conceitos, escolas e tendências. Petrópolis: Vozes, 2011.
BERTASSO, Daiane; NASCIMENTO, Fernanda; GUSTAFSON, Jessica. “Jornalismo e gênero: a emergência de uma disciplina e um relato de docência compartilhada”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 28, n. 2, 2020.
BUENFIL BURGOS, Rosa Nidia. “Análisis del discurso y educación”, publicado por el Departamento de Investigaciones Educativas, Centro de Investigación y de Estudios Avanzados del Instituto Politécnico Nacional, México DF, DIE 26, 1992.
CHAHER, Sandra e SANTORO, Sonia. Las palabras tienen sexo: introducción a un periodismo con perspectiva de género. Buenos Aires: Artemisa Comunicación Ediciones, 2007, 1a. ed.
CREMONA, María Florencia; SPINELLI, Eleonora. Género, comunicación y educación. Tram[p]as de la Comunicación y la Cultura; n. 74, Facultad de Periodismo y Comunicación Social/UNLP, 2013.
COLLINS, Patricia Hill. Pensamento Feminista Negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. São Paulo: Boitempo Editorial, 2019.
COLLINS, Patricia Hill; BILGE, Sirma. Interseccionalidade. São Paulo: Boitempo, 2021.
COSTA, Luciana Miranda; SOUSA, Raissa Lennon Nascimento. O OUTRO DO OUTRO: SERENA WILLIAMS E A CONSTRUÇÃO DA IMAGEM DA MULHER NEGRA NA MÍDIA. Aturá - Revista Pan-Amazônica de Comunicação, [S. l.], v. 3, n. 1, p. 87–102, 2019. DOI: 10.20873/uft.2526-8031.2019v3n1p87. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/atura/article/view/6660. Acesso em: 8 jul. 2024.
DA FONSECA, André Azevedo. A pedagogia de Paulo Freire e o projeto pedagógico de Jornalismo. Revista Brasileira De Ensino De Jornalismo, v. 3, n.13, 2018.
FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013. Livro Digital.
HOOKS, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: Martins Fontes, 2013.
MORAES, Fabiana. A pauta é uma arma de combate: subjetividade, prática reflexiva e posicionamento para superar um jornalismo que desumaniza. Porto Alegre: Arquipélago, 2022.
PEDRO, Joana Maria. Traduzindo o debate: o uso da categoria gênero na pesquisa histórica. História, São Paulo, USP, v. 24, n. 1, p. 77-98, 2005.
PISCITELLI, Adriana. Recriando a (categoria) mulher? In: ALGRANTI, Leila Mezan (org.). A prática feminista e o conceito de gênero. Campinas: IFCH/ Unicamp, 2002.
SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil para análise histórica. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque (org.). Pensamento Feminista: conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019.
THINK OLGA, Minimanual de Jornalismo Humanizado. Parte VII: Jornalismo Esportivo. 2018. Disponível em: https://thinkolga.com/ferramentas/ Acesso em: 9 jul. 2024.
THINK OLGA. Sobre Nós, [s.d]. Disponível em: https://l1nq.com/3maCt. Acesso em: 8 jul. 2024.
VEIGA DA SILVA, Marcia. Masculino, o gênero do jornalismo: modos de produção das notícias. Florianópolis: Insular, 2014.
VEIGA DA SILVA, Marcia. Saberes para a profissão, sujeitos possíveis: um olhar sobre a formação universitária dos jornalistas e as implicações dos regimes de poder-saber nas possibilidades de encontros com a alteridade. 2015. Tese (Doutorado em Comunicação e Informação) – Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2015.
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Érika Alfaro de Araújo, Ana Paula Veloso Silveira Teodoro Rodarte, Prof. Dr. Mauro de Souza Ventura (Autor)

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob Attribution-ShareAlike 4.0 International que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).




