La producción del texto escrito y el  gobernamiento de corazones y mentes

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22409/1984-0292/2025/v37/68117

Palabras clave:

escritura, producción de subjetividad, experiência

Resumen

El artículo discute la producción del texto escrito a partir de la educación escolarizada y su relación con el control y el gobierno de las subjetividades. Este gobernamiento es favorecido por la articulación entre los campos jurídicos y pedagógicos, responsables por instalar el modelo de los tribunales en diversos ámbitos. El análisis de esta articulación indica cómo la lógica jurídica se sirve de las subjetividades construidas por la educación, del mismo modo como los procesos pedagógicos son investidos por el pensamiento jurídico, por la vía del juicio, del castigo y de la disciplina. Son discutidos como, con el desarrollo de la producción escrita, las prácticas pedagógicas conducidas por la meritocracia y por la clasificación imponen a los estudiantes un modelo de escritura que sirve a la reproducción y a la lógica de la recognición, inhibiendo la creación de los textos libres. Por otro lado, el trabajo con la producción textual a partir de elementos estéticos como la poesía, la música, el cine, objetiva despertar la atención hacia lo sensible, incentivando la libertad de escritura y la subjetivación de las experiencias vividas en la formación. De acuerdo con la experiencias relatadas por estudiantes de una disciplina del curso de licenciatura en Pedagogía, estas estrategias se presentan como promisorias. 

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Biografía del autor/a

  • Luiz Saléh Amado, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

    Possui graduação em Psicologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1989), mestrado em Psicologia Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2001), doutorado em Psicologia Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2006) e Pós-doutorado em Educação, na Universidade de Lisboa, sob supervisão do Prof. Jorge Ramos do Ó. Atualmente é professor titular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Processos de subjetivação, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, produção de subjetividade, educação de jovens e adultos, formação de professores e modos de subjetivação.

  • Kátia Faria de Aguiar, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil

    Psicóloga, Educadora Popular, Professora Associada do Departamento de Psicologia da Universidade Federal Fluminense, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Psicologia, linha de pesquisa Subjetividade, Política e Exclusão Social. Vice-líder do Núcleo de Estudos e Intervenção em Trabalho, Subjetividade e Saúde (NUTRAS) e pesquisadora vinculada ao Grupo de Pesquisa: Produção de Subjetividade e Estratégias de Poder no Campo da Infância e da Juventude/UERJ. É mestre em Educação / Universidade Federal Fluminense e doutora em Psicologia Social / PUC-SP. Pós-doutorados realizados na UERJ: Política Pública e Formação Humana; Psicologia Social. Está presidente da Ong CAPINA – cooperação e apoio à projetos de inspiração alternativa. 

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Publicado

2025-08-18

Número

Sección

Dossiê V Colóquio Michel Foucault - a judicialização da vida

Cómo citar

La producción del texto escrito y el  gobernamiento de corazones y mentes. Fractal: Revista de Psicologia, Rio de Janeiro, Brasil, v. 37, p. Publicado em 18/08/2025, 2025. DOI: 10.22409/1984-0292/2025/v37/68117. Disponível em: https://www.periodicos.uff.br/fractal/article/view/68117. Acesso em: 9 dec. 2025.